À Cida
(te amo amiga, estou aqui)
 
 
Dama Maldita
Má Oliveira
 
O ciúme me corroia...
nos braços de outra eu te via...
nas longas noites em que se ausentava
teus lábios nos dela eu imaginava...
tua tensão te delatava...
cega neste ciúmes,
não vi nosso carro se ir...
quando fomos "assaltados" e todos nossos
móveis levados...
não te entendi...
mas te obedeci, a policia não recorri
 
tua ausência aumentava
tua tensão acompanhava...
 
quando se "acidentou" ,
ao teu lado,
no hospital fiquei, 
na verdade vigiando,
pra ninguem se aproximar...
entorpecida, neste ciúme doentio
não notei as pessoas que estavam por ali...
 
 
e então, ao te ver ameaçado
reagi...
a cobrança se virou contra mim...
foi preciso tudo perder...
quase morrer
pro ciúme se dissipar
e então eu enxergar
que os verdes que te encantam
aflanelam uma mesa
e que a "Dama" que te domina
tem "A"is, mais envolventes que os meus
 
preciso partir...
não sei blefar...
não posso com ela competir...
 
 
Publicado no Recanto das Letras em 25/07/2007
Código do texto: T579272