Declinando do Amor
Má Oliveira
 
 
Quisera poder
teu delicado amor acolher...
Desfrutar do teu carinho,
com cara de ninho
toque aveludado
cheiro de emoção...
 
quisera poder
reviver tanta paixão...
Novamente degustar de ti !!
Ainda guardo teu aroma
e posso sentir todo teu calor
 
Mas, deixemos como está.
Meus sentimentos já aquietaram
pra que despertá-los?
 
Desconheces minha nova realidade...
Não pode ouvir os gritos
 que assustam meus ouvidos,
nem sentir o impacto
que trazem as paredes
pra tão perto
Desisti de erguer sonhos e vê-los ruir
 
Assim...
Pelo apresso que lhe tenho
Declino do amor que,
novamente, me ofertas
Poupando-lhe destes infortunios
Deixo-o, novamente, partir...
 
Para que retê-lo
se não posso me entregar???
 
Oferte tua taça,
de doce vida,
para quem dela possa sorver...
estarei, como sempre estive, 
torcendo por você
 
entendendo, definitivamente,
que não nasci pra te merecer
pois só me apareces
nas horas impróprias
em que não posso te ter...
desculpe...
 

Publicado no Recanto das Letras em 18/01/2007
Código do texto: T351200