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Ela... ele... eu...
(uma tortura!)
Má Oliveira
 
Então te olhei...
Você, meu amado,
estava nas mãos dela...
 
me descontrolei...
disfarcei...
 
Mas ao te ver, enlouqueci
O controle sobre mim,
perdi...
 
Ao pensar em teu sabor...
perdi, também,  o pudor...
 
A água na boca foi incontrolável...
Tentei me acalmar...
Para outro lado, olhar...
 
 meu desejo evidente... 
despudoradamente,
me peguei a te imaginar...
 
Te levaria pra minha casa...
em minha boca te veria penetrar,
de tua  maciez, iria desfrutar...
 
Pelos meus lábios, você escorrendo...
eu te mordendo...
me enlouquecendo!
a realidade esquecendo!!!
 
Durante horas, iria te devorar...
dormiria a te segurar...
pela manhã, certamente, recomeçar
 
teu cheiro em minhas mãos vai ficar...
dedinho por dedinho, vou chupar
não quero nada de ti desperdiçar...
 
Tua carne e um bom vinho saborear...
A cada taça,
minha gula por ti aumentando,
seguiria te devorando...
teu delicado branco,
de tinto borrando...
 
Simmmmmmmmmm
eu quero tê-lo em minha boca
preciso disso
estou quase louca...
 
E então, vendo meu desespero
e as lágrimas que não mais podia controlar...
a Scheila, me socorreu...
Pois ela também o ama como eu...
por isso, meu sofrimento entendeu
 
Ela disse: Para de sofrer Má,
toma aqui, 
o vidro de Palmito é todo teu.
 
(Uma brincadeirinha sobre uma paixão que eu e amiga Olhos Azuis, temos em comum)
 
Publ. Recanto das Letras - 10/01/11 - CódTexto T2720008