a brisa desvia
do toque das amoreiras
e pequeninas
flores desprezadas,
quedam-se ante a
humilhação...
a Lua
faz seu protesto mudo
ecoando a
escuridão...
na tolice da
sinceridade,
eis-me
em tua mão...
teu faro
aguçado, soube
me detectar
e jogar...
risos soltos na noite,
por lágrimas estrangulados,
na manhã, o sol
se esconde,
decepcionado...
Em MAIS
carrasco
te vejo
transformado...
das verdades
segues fugindo,
tuas fábulas
cultuando,
por fantasmas
assombrado,
obcecado!
Na face
molhada
a saudade sofre mutação...
o corpo treme
diferente
esvaiu-se o
tesão...
te vejo
vitorioso,
e ainda mais
orgulhoso,
quando não
atravesso o portão...
e como
a amoreira humilhada,
sacudida só por
ventanias,
não terei
como adocicar teu verão ...
o melhor de
mim
pelo
chão...